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Voltagem • Brilho / eficiência • Chip LED – tipo • LEDs por faixa de metro • Temperatura de Cor • Grau de Proteção (Classificação IP) • Fonte de energia – Driver
Pensando em você que quer comprar uma fita de LED, mas ainda se sentem confuso pela grande variedade de modelos oferecidos no mercado e que por essa razão não faz a mínima ideia de como e nem por onde começar essa escolha criamos um guia completo para tirar todas as suas dúvidas. Nele você encontrará os aspectos mais importantes que devem ser levados em conta na hora de escolher e comprar sua fita de LED.
É muito importante que você o leia com bastante atenção para entender quais os fatores determinantes para a qualidade das fitas de LED e obter 100% de acerto na escolha e principalmente no investimento feito, evitando desse modo, problemas e resultados ruins.
Vamos começar pelos principais pontos a serem observados na escolha de uma fita de LED. São eles:
• Voltagem
• Brilho / eficiência
• Chip LED – tipo
• LEDs por faixa de metro
• Temperatura de Cor
• Grau de Proteção (Classificação IP)
• Fonte de energia – Driver
1. Voltagem em uma fita de LED
A grande maioria das FITAS de LED operam em tensão baixa, em torno de 12 e 24 volts. Assim sendo, você irá precisar de uma fonte de alimentação CA-CC para transformar corrente alternada (CA) em corrente contínua (CC) e adaptar a tensão à necessidade da fita. Existem também, fitas de alta tensão em 127V e 220V de corrente contínua (CC) que são conectadas diretamente à rede elétrica, através de um controlador (retificador) ou ainda, as exclusivas fitas diretas disponíveis no catálogo da Studio LED, que não usam nenhum tipo de conector especial para serem conectadas à rede elétrica em 127V ou 220V.
A distância pela qual as fitas serão ligadas, seu comrpimento máximo e a escolha da tensão, são muito importantes no momento da decisão, uma vez que o comprimento máximo de uma seção da fita depende da tensão com a qual ela funciona. Uma fita LED de 12V por exemplo, suporta um comprimento máximo de até 8 metros, enquanto uma fita para 24V pode conectar até 16 metros sem que haja perda perceptível de tensão. Para distâncias maiores do que essas, tanto a de 12 ou 24V pode ser necessário um amplificador de potência para que a queda de tensão não seja perceptível (visualmente, pode-se notar a queda de tensão, com um brilho menor da fita na extremidade final, ficando tudo mais para o vermelho ou escurecido).
Em uma fita de LED com 127V ou 220V, não existe problema em operar seções de até 50 metros em uma instalação, sem necessidade do uso de amplificador de sinal. Outro ponto importante é o ponto de corte dessas fitas diretas. Em geral, as que estão disponíveis no mercado, tem seu corte a cada 1,00 metro, embora já exista dessas fitas com cortes à partir de 10cm, mesmo sendo fitas diretas em rede elétrica.
Figura ilustrativa da capacidade máxima de seções contínuas com fitas de LED em correntes diferentes:
Segurança
As fitas de baixa voltagem ( 12V ou 24V) são bastante seguras ao serem manuseadas. Ao usar uma fita de baixa voltagem, o perigo de choque elétrico é consideravelmente reduzido. Para as fitas em 127V ou 220V, é necessário maior precaução de isolamento e manuseio, devido à alta tensão. Normalmente, isso já é feito pelos fornecedores.
2. Luminosidade / Eficiência em uma fita LED
Outro aspecto vital na escolha do tipo de fita, é encontrar uma ótima relação entre luminosidade e eficiência energética. Esta relação de potência de iluminação (Lm) e eficiência luminosa é a principal responsável pelo modelo de chip integrado nas fitas.
Para calcular a eficiência de uma fita de LED, precisamos dividir a quantidade de lúmens produzidos pelo número de Watts consumidos. Dessa forma, poderemos encontrar com mais facilidade a fita adequada ao pacote luminoso requerido.
Nesta tabela, vemos os exemplos dos chips mais comuns e sua eficiência (Lm / W):
3. Chip LED
Existem muitos tipos de chips usados na fabricação de uma fita de LED. Além de afetarem diretamente a relação potência / eficiência, seu design e tamanho também influênciam diretamente no fluxo luminoso.
A sigla SMD (Surface Mount Device) significa que os chips são montados diretamente na superfície da placa e os números determinam o tamanho do LED. Por exemplo, a medida SMD5050 significa que o tamanho do chip é 5.0mm x 5.0mm, enquanto um SMD3528 mede 3,5 x 2,8 mm respectivamente. Nem sempre o maior LED é o mais brilhante. Isso porque também influenciam o tipo de tecnologia utilizada na fabricação.
Na tabela abaixo, vemos os exemplos dos chips mais comuns, seu tamanho e grau de eficiência:
Quando se trata de escolher um chip de LED, é muito importante saber qual o tipo de chip se adapta à sua necessidade para não pagar demais ou ter um resultado aquém do esperado. Por exemplo, um chip de baixa potência como o SMD3528 seria suficiente para a iluminação de prateleiras, escadas ou molduras em geral, sendo mais indicado para uso em marcenaria nos perfis de dimensões mais reduzidas. No entanto, se a necessidade for de mais luz para iluminação em tetos altos ou qualquer outro tipo de decoração, você pode optar pelo chip SMD5050 que são ótimos chips, com ampla saída de luz, que permitem mais luminosidade a um custo mais baixo e que ainda está muito em uso.
Os chips 5630 e 2835 têm uma aplicação e uso mais profissional e tem um custo maior, muito embora sua relação consumo/eficiência seja superior a outros chips, devido ao uso de tecnologias mais recentes, e que possuem uma iluminação mais brilhante e de excelente qualidade com valores CRI (Indíce de Reprodução de Cores) mais altos, em geral acima de 80.
Merece atenção especial , o chip SMD2835 que tem a melhor relação de eficiência, além de ter um grande dissipador de calor que o posiciona como uma das melhores fitas de chip LED produzidas atualmente.
Abaixo algumas fitas onde podemos verificar a questão do tamanho do chip LED:
4. LEDs por metro de fita
Uma vez que você tenha decidido o tipo de chip que sua fita requer, dependendo dos parâmetros vistos antes da luminosidade, eficiência e tipo de luz, será preciso agora decidir a densidade dos diodos LED que a fita terá. O fator principal dessa equação se encontra no número de LEDs que a fita terá por metro.
O número de LEDs por metro, obviamente afetará o brilho e o consumo, e você precisará de uma densidade ou outra dependendo de onde você vai instalar a fita e do uso que será requerido. Quanto mais próximo, menos necessidade de densidade (pacote de luz menor). Quanto maior a distância e a amplitude do espaço, mais potência e maior densidade de LEDs será requerido:
Assim, a título de exemplo, elaboramos essas dicas:
30 Leds por metro – luz indireta, detalhes em rasgos e nichos, luz de ambiente.
60 Leds por metro – luz indireta onde a necessidade de luz é maior: corredores, escadas etc.
120 Leds por metro – luz homogênea em luminárias, rasgos, sancas e luz indireta ou direta, tetos altos, iluminação exterior etc.
5. Temperatura de Cor
Outro fato a levar em conta ao selecionar a fita, é a tonalidade da cor gerada. Dependendo do uso a ser dado, podemos dividir os tipos em fitas de LED de uma única cor, fitas de LED RGB e fitas de LED híbridas.
Fitas monocromáticas
São as fitas de LED que reproduzem uma única cor em todos os seus chips de LED. Eles existem em todas as cores básicas: vermelho, verde, azul ou amarelo, bem como em branco neutro (4000K), frio (6000K) ou quente 2700K).
Esse tipo de fitas sempre fornecerá maior brilho em comparação ao RGB, além de ser mais eficiente.
As Temperaturas de Cor mais comuns são:
• 2700K o chamado Branco Quente: Proporciona calor ao ambiente com tons amarelados, lembrando as antigas lâmpadas incandescentes. Recomendado em ambientes silenciosos e residenciais.
• 4000K ou Branco neutro: Também chamado de luz natural, fornece uma cor natural sem tons aditivos. Recomendado para espaços públicos ou comerciais.
• 6000K ou mais conhecido como Branco Frio: possui tons de azul claro. Recomendado em ambientes industriais ou de trabalho.
Cores:
Ideal para desenvolver efeitos especiais e ambientes.
Fitas RGB:
Fitas LED RGB são fitas onde cada um dos diodos(LED) pode conter as 3 cores básicas: vermelho, verde e azul (Red – Green – Blue) combinando-as em muitas outras cores.
Graças a essas possibilidades e misturando cada uma das cores básicas em cada diodo, as fitas RGB podem produzir milhares de tons diferentes. Por exemplo, para produzir a cor amarela, 2 Vermelho + Verde são misturados ao longo da tira, obtendo assim a cor amarela. As fitas RGB podem produzir também o branco frio, neste caso estando mais para o branco polar, devido a forte presença de azul. Para obter a mistura de cor branca, a fita RGB faz uso das 3 cores básicas, misturando-as, produzindo um tom branco azulado, que não é tão puro como o branco obtidoa nas fitas monocromáticas.
Comparado com fitas de cor única, as fitas RGB fornecem menos luz. Em compensação, fornecerm uma infinidade de possibilidades de iluminação, em qualquer tonalidade de cor, além da possbilidade de programar efeitos da mudança de luz ou mesmo o controle de intensidade da luz obtida.
6. Grau de proteção (Classificação IP)
O último dos conceitos a ser levado em consideração ao escolher a fita, é saber qual proteção você deve ter, dependendo de onde está sua instalação. Os LEDs são sensíveis à água e à abrasão da poeira ambiente. A classificação que indica a proteção das luminárias é o IP (Ingress Protection). Esta classificação consiste em dois números: o primeiro, indica a proteção contra corpos sólidos e sedimentos como poeira e o segundo, contra água e umidade.
Como regra geral, podemos estabelecer que quanto maior o grau de proteção IP, mais protegido é o equipamento. Mas cuidado, ao usar fitas de LED com perfil, procure usar sempre fitas com IP20 (sem a preteção de silicone). Neste caso, a proteção será feita pelo perfil e o difusor. Caso precise usar em ambientes externos, consulte um profissional. Ele saberá lhe orientar.
Veja a imagem abaixo:
Primeira figura – Nível de proteção contra objetos sólidos
Segunda figura – Nível de proteção contra a água
7. Fonte de alimentação
Uma vez que a fita de LED adequada tenha sido escolhida, é preciso agora encontrar a fonte de energia ideal para fazê-la funcionar corretamente, sem perder intensidade ao longo da faixa. Desta escolha dependerá a tensão da fita escolhida de 12v ou 24v.
A escolha da fonte de alimentação / driver correta depende principalmente da potência total consumida pela fita. Este cálculo é feito dividindo a potência (W) pelo número de metros W / metros. Você precisa levar em conta que, a própria fonte de energia consome alguma energia. Então é sempre conveniente que a fonte tenha pelo menos 10% a mais de capacidade do que você calcula.
Exemplo:
Fonte de alimentação para 5 metros de faixa SMD5050 (60 leds / metro)
o cálculo seria: 15W por metro x 5 metros = 75 watts.
Precisamos de uma fonte com mais de 75 watts, sempre tem que ser maior para evitar que a fonte funcione ao máximo, para este caso seria uma fonte de cerca de 100W.
Mais alguns exemplos abaixo:
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Conclusão:
O grande número de variações no mercado de fitas de LED pode ser avassalador. No entanto, a decisão de comprar uma fita de LED deve basear-se nas necessidades do trabalho a ser feito, no nível de qualidade requerida e na qualidade de seus materiais. Lembre-se: quanto melhor os materiais, maior durabilidade, depreciação luminosa menor e ausência de manutenção.
A partir do que foi mostrado aqui, aconselhamos avaliar bem as necessidades do projeto ou instalação para obter sucesso na compra de uma fita LED que dê garantias e luminosidade suficientes para funcionar perfeitamente condizente com seus objetivos, sem gastar muito ou ficar abaixo do que é desejado, levando você a gastar mais ou duas vezes.
Com estas 7 dicas e os parâmetros técnicos expostos, além da necessidade de um projeto, você pode ter uma idéia clara do que precisa.
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